“Estamos atentos ao que se está a passar [em Angola] obviamente (…), mas não houve qualquer espécie de adiamento, vamos cumprir o plano de investimentos”, salientou, à margem de um debate sobre empreendedorismo frutícola no qual foram igualmente entregues as bolsas aos melhores projectos da Academia 2015 do Centro de Frutologia Compal em Portugal.
A fábrica da Sumol+Compal instalada no Bom Jesus, nos arredores de Luanda, vai produzir sumos que deverão chegar ao mercado em finais de Outubro ou início de Novembro, devendo iniciar a produção de refrigerantes em 2016.
José Jordão afirmou que os investimentos vão continuar direccionados para a vertente internacional, para reduzir a dependência do mercado nacional, que ronda os 55 a 60 por cento, apesar de o consumo interno estar a recuperar desde o final do ano passado.
“Estamos a ganhar quota de mercado”, destacou, adiantando que os níveis de consumo rondam, actualmente, os 12 a 13 litros anuais ‘per capita’ e a aproximarem-se dos 14 a 15 litros 'per capita' que eram consumidos antes de 2011. Ainda assim, um valor distante do consumo médio europeu de 25 a 30 litros de sumo ‘per capita’ por ano.