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Ambiente

Angola precisa de 12 mil milhões de dólares para combater riscos climáticos

O Governo de Angola vai necessitar, em 2016, de cerca de 12 mil milhões de dólares para combater os riscos climáticos, que ameaçam 31,8 por cento do país, anunciou o Ministério do Ambiente.

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Uma nota de imprensa daquele ministério, citada pela agência noticiosa angolana, Angop, refere que os desafios para o próximo ano resultam da adopção do novo Acordo Global, assinado este mês em Paris, França, que obriga a novas estratégias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e o impacto das alterações climáticas.

O documento sublinha que este é um esforço que se reflecte na necessidade de disponibilidade de mais recursos.

"Com a adopção do Novo Acordo Climático, em paris (França), Angola deverá levar em conta as alterações climáticas para um desenvolvimento sustentável, uma vez que o país tem 31,8 por cento do seu território sob riscos climáticos", refere a nota.

Para a mitigação da extrema vulnerabilidade nas áreas de capacitação, de adaptação, da agricultura, dos impactos nas zonas costeiras, no uso da terra, na gestão sustentável das florestas e nos ecossistemas são necessários 12 mil milhões de dólares.

Entre as acções para 2016 consta o reajuste da estratégia nacional em vigência e a proposta para a criação de uma agência para reforçar a capacidade nacional, a investigação, a transferência de tecnologia, colaboração e apoiar os projectos já identificados no Plano de Adaptação Nacional.

Também para o próximo ano, aquele ministério prevê dar início ao projecto de redução da queima da cobertura florestal e da diminuição do consumo do carvão da biomassa vegetal, com acções de fiscalização e sensibilização para a adopção pela população de novas práticas.

Segundo o ministério, o Governo angolano conta com o apoio do Fundo das Nações Unidas para Alimentação (FAO), à frente de um projecto de resiliência climática nos sistemas de produção agrícola e apoio pastoril nas províncias do Bié, Huambo, Huíla e Malanje, e do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA) para um projecto de adaptação das áreas costeiras.

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