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Uíge será a segunda província do país a ter uma escola pública de telecomunicações

O Uíge vai ter uma escola pública de telecomunicações. A garantia foi feita por Luísa Grilo, ministra da Educação, no encerramento da 15.ª edição da Feira de Inovação Tecnológica do Instituto de Telecomunicações de Luanda (FITITEL), que decorreu entre os dias 12 e 14 deste mês.

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Assim, o Uíge vai ser a segunda província do país a ter uma escola deste género, depois de Luanda.

Em declarações à imprensa, citadas num comunicado do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social a que o VerAngola teve acesso, a ministra disse que o processo se encontra "avançado" e que vão "contar com a experiência do Instituto de Telecomunicações de Luanda" para criarem a mesma qualidade que um estabelecimento deste género exige.

"O processo está avançado, vamos contar com a experiência do Instituto de Telecomunicações de Luanda (ITEL) para que juntos possamos criar a mesma qualidade que um instituto de Telecomunicações exige", referiu.

A titular da pasta da Educação, adianta o comunicado, expressou felicidade depois de ter constatado, na FITITEL, "que os jovens estudantes estão, efectivamente, a aprender sobre tecnologia e a saber dar utilidade àquilo que é a resolução dos problemas da sociedade", tendo sublinhado existir no evento "aplicações que possam ser usadas nas escolas, desde o ensino pré-escolar ao médio".

Luísa Grilo disse ainda estar-se a "associar a aprendizagem ao conhecimento e a colocá-lo ao serviço dos outros subsistemas".

"Isso é bom, estamos a associar a aprendizagem ao conhecimento e a colocá-lo ao serviço dos outros subsistemas, isto é, a intercomunicabilidade nos vários níveis de ensino", apontou, citada no comunicado.

Na ocasião, a governante também assegurou "a intenção do seu pelouro em trabalhar com os criadores dos projectos expostos na FITITEL, para que possam ser utilizados nas várias escolas do país, à semelhança do que acontece nos trabalhos de digitalização do sistema de ensino e, recentemente, no último concurso público realizado em Luanda e no Cuanza Norte", suportado por uma aplicação para a "inscrição online e correcção automática das provas, desenvolvido por estudantes finalistas do ITEL".

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