"Está a equipa técnica a trabalhar com o objectivo de se fazer a inserção de conteúdos nas escolas e aí sim partimos para uma literacia financeira nas escolas de forma concertada", disse o responsável, acrescentando: "Mas é uma certeza que vai acontecer".
Em declarações no âmbito da 3.ª reunião da Comissão da Inclusão Financeira, cuja orientação coube a José de Lima Massano, ministro de Estado para a Coordenação Económica e que teve este tema como foco principal, Edilson Pimenta disse ser necessário aumentar os níveis de inclusão de literacia financeira.
"Estamos com níveis baixos de inclusão de literacia financeira, precisamos de incrementar níveis abaixo de 50 por cento, precisamos de incrementar rapidamente bancarização (...)", referiu, citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA).
"Temos também níveis baixos da identificação da população, que é o grande primeiro constrangimento para a inclusão financeira, e ouvimos nesta reunião também o ministério das telecomunicações tem aqui uma estratégia de massificação dos bilhetes de identidade, portanto, em 2025, estamos em crer que conseguiremos identificar cerca de 80 por cento da população", acrescentou.
Já Nuno Viegas, presidente da Associação das Sociedades Prestadoras de Serviços de Pagamentos de Angola, disse que vão apoiar a estratégia do Governo.
"O que nós estamos a fazer neste momento é consolidar as várias estratégias de forma a termos um alinhamento único e de forma a podermos ser mais proveitosos para aquilo que são as nossas iniciativas e, em conjunto, então, apoiar a estratégia do Governo na inclusão financeira", referiu, citado pela RNA.
A reunião, além de Lima Massano, também contou com a participação do governador do BNA, dos ministros da Educação, das Finanças, das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, bem como membros de entidades que actuam no sistema financeiro do país.
