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Filipe Zau lamenta morte do encenador Rogério de Carvalho que deixa “forte legado”

O ministro da Cultura expressou um sentimento de profundo pesar pela morte do encenador Rogério de Carvalho, considerando que este deixa um “forte legado” no mundo da encenação em Angola e em Portugal.

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Filipe Zau, em nota de condolências enviada à Lusa, afirma que Rogério de Carvalho, que morreu Sábado à noite, em Portugal, foi um homem com muita persistência e rigor e que primou sempre pela modernidade no decurso da sua obra.

O governante recordou que lhe foi atribuído o Prémio Nacional de Cultura e Artes em 2021 em Angola, na categoria de teatro, salientando que era igualmente referenciado como audaz, com plena maturidade e responsabilidade no seu dia-a-dia.

O ministro da Cultura inclina-se ainda perante a memória de Rogério de Carvalho, “grande homem e encenador”, apresentando à família enlutada e aos amigos os mais profundos sentimentos de pesar.

O encenador Rogério de Carvalho, de 88 anos, morreu Sábado à noite, no Hospital Garcia de Orta, em Almada, onde se encontrava internado, na sequência de um acidente vascular cerebral, disse à Lusa fonte da Companhia de Teatro de Almada.

Rogério de Carvalho dedicou grande parte da sua carreira de 60 anos no teatro a textos de dramaturgos como Jean Genet, Bernard-Marie Koltès, Rainer Werner Fassbinder, Howard Barker, Eugene O'Neill e Anton Tchekhov, sem esquecer clássicos como Molière e Gil Vicente, nem tão pouco origens do drama, de Platão a Eurípides.

Nascido em Gabela, Angola, Rogério de Carvalho iniciou a sua carreira ainda enquanto aluno do Conservatório Nacional de Lisboa, atual Escola Superior de Teatro e Cinema, na qual lecionou até 2007.

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