Numa nota de esclarecimento, a TCUL refere que a acção provocou “um constrangimento no regular funcionamento dos seus autocarros”, salientando que a administração da empresa mobilizou de imediato os meios necessários para repor a normal circulação.
A empresa afirma, no comunicado, que, para não afectar os seus utilizadores, conseguiu, em pouco tempo, repor em funcionamento 83 autocarros, “uma vez que todos os motoristas compareceram pontualmente para iniciarem o seu trabalho diário às horas estipuladas”.
“Para que mais constrangimentos desta natureza não se verifiquem, a situação está a ser devidamente investigada, com o apoio das autoridades competentes e será depois analisada com o colectivo de trabalhadores da empresa”, lê-se na nota.
A direcção da empresa apela aos trabalhadores “para que se abstenham de participar em acções desta natureza”, e que apresentem os temas que desejam ver esclarecidos e resolvidos “internamente de forma ordeira”.
Sobre este assunto, o semanário Novo Jornal noticiou que funcionários descontentes da TCUL bloquearam a saída dos autocarros na manhã desta Segunda-feira, situação que foi reposta depois de a área técnica ter recorrido às chaves de reserva.
“Os autocarros estiveram perfilados, todos sem chave na ignição, à saída da base, e fontes da empresa contaram ao Novo Jornal que esta foi uma forma de protesto dos funcionários visto que há uma insatisfação enorme devido ao não aumento salarial e também pelo facto de a direcção ter adquirido viaturas novas para os trabalhadores com cargos de chefia”, refere o jornal.