Sobre a implantação do projecto – que teve início em Março de 2022 –, Sebastião Custódio, dono da empresa, disse estar já nos 90 por cento, acrescentando que para o seu êxito houve um financiamento de 1,4 mil milhões de kwanzas, concedidos pelo Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA).
"Já estamos a 90 por cento de implantação do projecto, e há garantias de começarmos a ter as primeiras colheitas já em Novembro", disse, citado pelo Jornal de Angola.
Segundo Sebastião Custódio, numa primeira fase, as previsões passam pela colheita de 3000 toneladas de sal mensais, sendo que o objectivo é chegar entre 15 a 20 mil toneladas mensais a partir de Janeiro de 2024. Assim, citado pelo Jornal de Angola, reiterou estarem empenhados para que a contar de Dezembro ou Janeiro do próximo ano se consiga alcançar as 20 mil toneladas de sal por mês.
Relativamente a empregos, informou que, numa primeira fase, gerou-se 150 empregos. No entanto, o algarismo vai subir para 400 a partir de Novembro, momento em que arranca a primeira colheita.
De referir que nesta Quarta-feira, o ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, realizou uma visita ao projecto, onde trabalhou com Sebastião Custódio, segundo uma nota do Ministério da Economia e Planeamento, a que o VerAngola teve acesso.
De acordo com o comunicado, a água que o projecto "utiliza para a produção de sal é de origem subterrânea e tem um teor de sal mais elevado do que a água explorada directamente do mar".
O projecto, acrescenta a nota, ocupa 200 hectares, "mas poderá crescer em função da sua produtividade, ao longo do tempo", sendo que se trata "do primeiro projecto a produzir".
