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Hotel de cinco estrelas, fábrica de plástico e construção civil valem investimento estrangeiro de 240 milhões

A AIPEX (Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações), assinou esta Quinta-feira três contratos de investimento privado cujo valor ascende aos 240 milhões de dólares. Os acordos serão aplicados na construção de um hotel de cinco estrelas, numa fábrica de utensílios plásticos e em projectos ligados à construção civil e obras públicas.

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De acordo com a Angop, sabe-se que a unidade hoteleira terá um total de 584 quartos, uma zona de aparthotel, restaurante e outras valências, valendo grande parte do investimento total assinado esta Quinta-feira. Os investidores da HG Group - originários do Dubai - vão avançar cerca de 220 milhões de dólares para concretizar o projecto, que será implementado na zona da Floresta da Ilha de Luanda.

A construção do projecto - denominado 'Cidade Resort' - deverá levar cerca de um ano, estando o início das obras previsto para o primeiro mês de 2024. É estimada a criação de 570 postos de trabalho (98 por cento nacionais) pelo empreendimento.

Philip Pedashenko, director do HG Group, referiu que este é um projecto que os investidores esperam vir a tornar-se no "cartão postal" da Ilha de Luanda, afirmando estar já em processo a adjudicação da obra.

Para o PCA da AIPEX, Lello Francisco, a construção do complexo vai requalificar o perímetro e fomentar as infraestruturas hoteleiras no país.

Já a fábrica de utensílios de plástico será implementada na Zona Económica Especial, contando com um investimento de 10 milhões de dólares por parte da Empresa de Desenvolvimento Industrial Comercial Limitada (EDIC). Está prevista a criação de 160 postos de trabalho.

O director-geral da empresa avançou ainda que a fábrica espera trazer para o país novas tecnologias no ramo do processamento do plástico, com novas soluções e produtos. Serão produzidos utensílios de uso doméstico, meios tecnológicos de plásticos para indústria e pequenas embarcações de pesca e turismo.

Quanto ao último acordo, trata-se de um contrato para construção civil e obras públicas - também ele no valor de 10 milhões de dólares - que vai incidir na edificação de escolas, pontes, passagem hidráulicas e estradas em algumas regiões do país a identificar. A iniciativa chega do Egipto, por parte da Metal Engy - Construção e Obras Públicas.

De acordo com Francisco Lello, a empresa procura instalar-se em Angola e prestar serviços ao Estado, participando em concursos públicos e em obras do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).

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