A CASA-CE era a terceira maior força política no parlamento, mas sofreu uma pesada derrota nas eleições, perdendo todos os seus mandatos.
Num comunicado divulgado esta Quinta-feira na sequência de uma reunião do Colégio Presidencial, em que foi analisado o acórdão 768/2022, emitido pelo Tribunal Constitucional, a coligação reiterou "com firmeza" a sua posição de não reconhecer os resultados eleitorais definitivos divulgados pela Comissão Nacional Eleitoral e considerou "injusta" a decisão do Tribunal Constitucional que negou provimento à sua reclamação.
O plenário do TC chumbou o recurso – com um voto contra da juíza Josefa Neto – alegando que a CASA-CE não cumpriu a tramitação, já que o acesso a este tribunal no âmbito do contencioso eleitoral depende da apresentação de reclamação prévia junto da CNE, e que o total do número de votos reclamados não era suficiente para a atribuição de um mandato na Assembleia Nacional".
"Diante da imperativa e patriótica necessidade de se continuar a pugnar pela reposição da verdade eleitoral, a CASA-CE garante tomar posição firme, mediante profunda reflexão do Colégio Presidencial a ter lugar nos próximos dias", acrescenta a CASA-CE.
O comunicado termina reiterando a "total solidariedade" da CASA-CE para com as forças políticas concorrentes, vítimas da fraude eleitoral de 24 de Agosto de 2022.