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Aumento da produção de açúcar e etanol na Biocom permitiu poupança de cerca de 100 milhões em divisas em 2021

O director de planeamento da Biocom, Elton Machado, informou que o aumento da produção de açúcar e etanol na empresa permitiu ao país poupar divisas estimadas em cerca de 100 milhões de dólares.

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"As divisas que o país economizou foi cerca de 80 a 100 milhões de dólares em função das 120 mil toneladas de açúcar e também da venda do etanol que foram cerca 18 mil metros cúbicos", disse o responsável, citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA).

Entre os maiores desafios da empresa consta a diminuição da importação de açúcar por Angola, que tem um consumo anual deste produto em cerca de 300 mil toneladas.

De acordo com a RNA, que cita o responsável, a empresa espera alcançar a sua capacidade máxima – na ordem das 250 mil toneladas – no período de 2025/2026, sendo que para atingir o pico da produção, a empresa investe 40 milhões de dólares por ano para fomentar a agricultura e a indústria.

"Todo o nosso trabalho hoje é produzir açúcar, etanol e energia ano a ano, mas também crescer para que se atinga nos próximos anos 100 por cento da capacidade da fábrica, produzindo 250 mil toneladas de açúcar, 36 mil metros cúbicos de etanol e 135 mil megawatts hora de energia eléctrica", disse.

Por sua vez, Fernanda Andrade, directora de processo agro-industrial da Biocom, informou que, no ano passado, a empresa cobriu cerca de 40 por cento da necessidade de açúcar consumido no país: "Atendemos, em 2021, 40 por cento do mercado nacional em açúcar e estamos prontos para atender 50 por cento do mercado em etanol no país".

A responsável, também citada pela RNA, indicou que a necessidade de etanol no país ronda os cerca de 45 mil metros cúbicos e que a empresa garante metade dessa necessidade. "Estamos com disponibilidade de 50 por cento de etanol para atender o mercado, então em torno de 40 a 45 mil metros cúbicos é o que o país necessita hoje", indicou.

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