Em comunicado remetido ao VerAngola, a empresa refere que apesar do balanço positivo, tem enfrentado desafios como a produção de legislação que atenda às necessidades específicas do sector. Segundo a maior instituição nacional de microcrédito, "a ausência de regulamento voltado para instituições ou bancos de microfinanças é uma das principais limitações no âmbito de providência de outras soluções indispensáveis para o empoderamento do sector".
Afirma ainda que o regulamento é um elemento indispensável para a efectivação da inclusão financeira, tendo em vista a melhoria das condições de vida das famílias angolanas, sendo que seria o elo entre os potenciais operadores de microfinanças e a demanda efectiva de segmentos específicos do mercado.
Perspectivas para o futuro
Com uma experiência operacional de largos anos, a KixiCrédito projecta um futuro onde "a actividade de microfinanças seja aliada do Governo no combate à pobreza, por via da inclusão financeira abrangente".
A empresa refere ainda que há cada vez mais solidez nos operadores e interesse em massificar o microcrédito, sobretudo num contexto em que o BNA se tem revelando "cada vez mais cooperante e comprometido com o sector".
Para a KixiCrédito, a aliança entre o Executivo e as Sociedades de Microcrédito completa-se no momento em que a regulamentação e a configuração legal da actividade se ajuste à actual realidade. "A partir daqui, podem ser criadas soluções como incentivos financeiros e fiscais que permitirão a transação de produtos e serviços com condições mais competitivas", afirma a empresa no comunicado.
Como exemplos desta "aliança" a empresa destaca o lançamento do produto 'KixiAgropesca', no âmbito do PREI, que tem como foco o financiamento de actividades relacionadas com a cadeia agrícola e pesca, tendo a KixiCrédito financiado cerca de 1200 projectos.