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Banco de Comércio e Indústria abre programa de rescisões voluntárias

O Banco de Comércio e Indústria (BCI) anunciou na passada Sexta-feira a abertura de um programa de rescisões voluntárias, nove meses depois de ter sido comprado pelo Grupo Carrinho no âmbito do programa de privatizações do Governo.

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A decisão foi anunciada na Sexta-feira através de um comunicado, segundo o qual o BCI "se encontra numa fase de transformação interna profunda, cujo objectivo é melhorar o desempenho financeiro (razão da sua existência) para garantir melhores condições para todos os seus colaboradores".

A nota de imprensa refere que este processo pode vir a implicar mudanças na estratégia do negócio, da cultura organizacional, na relação com prestadores de serviços, capilaridade da rede comercial e também do capital humano, reconhecendo a "sensibilidade" desta transformação.

"Assim sendo, neste momento está em curso um programa de resolução por mútuo acordo, do qual qualquer colaborador poderá fazer parte, salvaguardando sempre os interesses de ambas as partes", lê-se no comunicado.

A Lusa questionou a direcção de marketing e comunicação do banco para saber quantas pessoas esperam que adiram ao programa, qual o montante disponível para as indemnizações e até quando vai estar aberto, mas não obteve resposta.

No final de Junho, o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores bancários, Filipe Makengo, tinha afirmado que os trabalhadores do BCI estariam a ser despedidos, por canais não apropriados.

Até 31 de Dezembro do ano passado o banco contava com cerca de 1300 trabalhadores e 80 balcões.

Foi adquirido num leilão em bolsa em Dezembro de 2021 pelo grupo Carrinho Empreendimentos que ofereceu 165.000 kwanzas por cada uma das 100 mil acções à venda, o que totaliza um preço final obtido de 16,5 mil milhões de kwanzas.

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