As actividades e produtos locais e de artesanato que asseguram o rendimento da comunidade estão ligados ao turismo rural, explicou.
Defendeu ainda que a promoção do turismo rural não necessita de investimentos ambiciosos e, em entrevista à Angop, indicou que o crescimento das actividades turísticas é importante para se tentar dinamizar a economia de pequenas infra-estruturas rurais e melhorar as condições de vida da população.
"Uma das grandes vantagens do turismo rural é a inserção do sector informal no sistema de contribuição do crescimento económico do país, aumentando, de certo modo, o pensamento de integração, afastando a marginalização de camadas da população na vida da sociedade", disse.
O responsável considerou ainda que devem ser estabelecidas rotas turísticas para o turismo rural, com vista a favorecer pequenos comerciantes, agricultores, produtores de artesanato, entre outros.
"Temos um país abençoado por Deus, e de Cabinda ao Cunene, temos paisagens naturais raras e lindas. Mas tem que haver uma sincronização entre os vários operadores", destacou.
À Angop disse ainda que o Governo deve gerar condições básicas no que diz respeito às infra-estruturas e rotas de acesso.
"Angola dispõe de oportunidades claras de crescimento, principalmente no que toca aos recursos naturais disponíveis e associados a uma exploração consciente e adequada dos mesmos", considerou.