"Só agora é que temos evidências de que determinadas vacinas já podem ser aplicadas às grávidas", começou por explicar a coordenadora, acrescentando que a situação epidemiológica no país se está a deteriorar, justificando assim o arranque da vacinação das grávidas.
"A situação epidemiológica de Angola também tende a deteriorar-se, razão pela qual confirmo uma vez mais que nós devemos vacinar também as grávidas. Que tipo de vacinas? As vacinas disponíveis em Angola que dão para vacinar as grávidas é a vacina da Pfizer e a vacina da AstraZeneca", afirmou, em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA).
Alda de Sousa sublinhou que a vacinação não inclui as grávidas menores de 18 anos, porque estas não fazem parte do "grupo eleito à vacinação".
A vacina, adiantou, pode ser tomada desde o início da gestação: "Não existe nenhuma contraindicação relativamente ao período de gestação. Toda a mulher gestante, a qualquer momento do período de gestação, isto é, a partir do primeiro trimestre de gestação pode ser vacinada", disse à RNA.
Contudo, salvaguardou que a situação se altera para casos em que existem recomendações médicas.
"Aquelas restantes em que o médico orientar, ou por indicação médica aconselhar que tem de ser no segundo período de gestação, nós obedecemos às orientações médicas. Mesmo também em relação ao tipo de vacinas, se o médico orientar que tem de ser a Pfizer e não a AstraZeneca, nós temos condições preparadas para oferecer este tipo de vacinas às nossas gestantes", finalizou.