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João Lourenço pede maior cooperação entre a UA e a Comunidade do Caribe

A existência de maior cooperação entre a União Africana (UA) e a Comunidade do Caribe (Caricom) a nível do desenvolvimento económico inclusivo e sustentável, do desenvolvimento humano e social bem como do meio ambiente foi defendido, esta Terça-feira, pelo Presidente, João Lourenço.

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"Angola defende a cooperação entre as duas organizações transatlânticas nos domínios do desenvolvimento económico inclusivo e sustentável, do desenvolvimento humano e social, do meio ambiente, da gestão de recursos naturais e das mudanças climáticas, dos direitos humanos, democracia e boa governação e do combate ao terrorismo e ao crime organizado", afirmou o chefe de Estado durante uma cimeira virtual de Chefes de Estado e de Governo de África e da Região do Caribe.

Na sua intervenção, João Lourenço admitiu que as trocas comerciais entre os países africanos e a Comunidade do Caribe "são bastante reduzidas", apesar de haver "um imenso potencial na cooperação entre ambas as organizações nos domínios da energia, do turismo, da prevenção e protecção do ambiente".

Citado em nota publicada no Facebook do Governo, o Presidente também fez saber que Angola se encontra a desenvolver "um programa de construção de infra-estruturas para responder aos problemas recorrentes da seca e das cheias no sul do país, um problema global que assola não apenas África como também as ilhas caribenhas, com os repetidos ciclones, furacões, terramotos e cheias".

Por essa razão, defendeu que "uma troca de experiência nesse domínio seria mutuamente vantajosa e benéfica para ambas as organizações".

Sobre o comércio, o chefe de Estado indicou que o reforço desse domínio "poderá passar por uma interação entre o secretariado da Zona de Livre Comércio da União Africana, criada com o objectivo de promover as trocas comerciais entre os países africanos e que pode também ser extensiva à Organização dos Países da África, Caraíbas e Pacífico, na base de um possível acordo de livre comércio com os países da comunidade Caribenha".

Terminou o discurso recordando que Angola vai albergar, de 4 a 8 de Outubro, a segunda Bienal de Luanda sobre o fórum Pan-africano para Paz e Cultura e referiu que o certame é "uma excelente plataforma para o estreitamento das relações históricas, culturais e de irmandade entre a União Africana e a Comunidade Caribenha".

Segundo o comunicado, a cimeira realizou-se, pela primeira vez, esta Terça-feira, e teve como foco "a integração política entre os países de ambas as regiões transatlânticas, a gestão do impacto da pandemia da covid-19, a Economia Azul e a conectividade de transportes, as Alterações Climáticas e Vulnerabilidade e a promoção de investimentos comerciais e integração económica, entre outros temas".

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