O Kalahari Rally, que integra o conjunto de eventos "Road to Dakar", decorreu entre os dias 3 e 10 de Setembro na África do Sul, e percorreu mais de 3600 quilómetros ao longo das fronteiras com o Botsuana e com a Namíbia, onde os concorrentes enfrentaram as temidas dunas vermelhas do deserto do Kalahari durante seis dias.
Disputaram a prova 68 equipas, provenientes de sete países (África do Sul, Botsuana, Holanda, Estados Unidos da América, Zâmbia, Portugal e Angola), divididas em três categorias – Motas, Carros e SXS.
Para João Lota, piloto, foi necessário adoptar um ritmo moderado e preservar a mecânica da viatura,
assegurando a continuidade em prova, pelo que apenas foi imposto um andamento mais forte na última etapa, na tentativa de garantir um lugar no pódio.
Já Nuno Santos, navegador, assume que as maiores dificuldades que enfrentaram, para além das longas distâncias percorridas, foram o frio e a navegação, que exigiu um nível de concentração muito elevado.
Estes factores elevaram o nível de dificuldade do rally, e forçaram metade dos concorrentes que o disputaram a desistir, refere um comunicado remetido ao VerAngola.
O evento terminou de forma dramática para a formação angolana, após um problema mecânico nos últimos 10 quilómetros da prova, que a obrigou a cruzar a meta final com apenas três rodas.
A persistência garantiu o segundo lugar na categoria SXS, sexto lugar na classificação geral dos Carros e primeiro lugar como concorrente internacional na categoria das quatro rodas, ultrapassando os objectivos definidos para este evento.
O próximo desafio será assegurar o primeiro lugar no Campeonato Angolano de Rally Raid, a disputar já no dia 18 de Setembro no Município da Chipipa, província do Huambo, e dar continuidade ao processo de preparação para o Dakar Rally em 2023, reforça a equipa.
O regresso a Angola está agendado para o dia 15 de Setembro, por volta das 10h00.