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Angonabeiro e OMA apoiam mais de 50 mulheres com 10 milhões de kwanzas para criaram o seu negócio

A Angonabeiro e Organização das Mulheres Angolanas (OMA) uniram-se para ajudar cerca de 50 mulheres a arrancarem com os seus negócios. Estas mulheres vão beneficiar "de um apoio directo no montante global de 10 milhões de kwanzas para o arranque dos seus negócios".

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Um comunicado remetido ao VerAngola refere que a Angonabeiro e a OMA formalizaram, nesta Quinta-feira, dia 9 de Setembro, um protocolo de parceria que permitirá a "criação de 50 novos micro-negócios de venda de café, liderados por mulheres angolanas".

A formalização do protocolo decorreu nas instalações da Angonabeiro, tendo sido presidido pela "secretária-geral adjunta da OMA, Maria Esperança Pires dos Santos, na presença das 50 mulheres que agora começam os seus negócios inseridos no Programa Ginga Desperta".

"A parceria entre a Angonabeiro e a OMA tem o propósito de estimular o empreendedorismo social, através da criação imediata de postos de trabalho próprios, proporcionando a entrada de novas empreendedoras para a economia formal, que, de outro modo, dificilmente teriam a oportunidade de gerar rendimentos", adianta a nota.

As mulheres vão ter acesso a formação e a kits de trabalho, beneficiando de um apoio directo no montante global de 10 milhões de kwanzas: "Com um investimento em produto, disponibilizado graciosamente pela OMA, em formação e kits de trabalho, que incluem garrafa térmica, colete, boné, t-shirt e guarda-sol, oferecidos pela Angonabeiro, estas mulheres beneficiam de um apoio directo no montante global de 10 milhões de kwanzas para o arranque dos seus negócios".

Para já, serão quatro os municípios que vão beneficiar da presença das brigadas de empresárias do programa Ginga Desperta, adianta a nota, acrescentando que Viana, Cazenga, Cacuaco e Kilamba Kiaxi serão os primeiros contemplados.

O director geral da Angonabeiro, Nuno Moínhos, citado na nota, considerou que o panorama actual "é muito desafiante, sobretudo para estas mulheres, para quem as oportunidades escasseiam".

"Estas mulheres são mães, esposas, professoras, operárias, gestoras do pouco que têm e cuidam e defendem como guerreiras o bem-estar dos seus. Chegou a vez de também serem empresárias e nós, profundamente inspirados pelos seus exemplos, temos muito orgulho em poder contribuir para que criem e façam prosperar os seus negócios, levando o melhor café angolano às ruas por onde passam os amantes de café", afirmou.

Já a secretária-geral adjunta da OMA afirmou que a missão da organização é "oferecer oportunidades" para que estas mulheres consigam concretizar os seus projectos, consigam desempenhar o "seu papel de cidadãs activas na sociedade angolana" e que também "sejam protagonistas da mudança de paradigma, contribuindo para o desenvolvimento de Angola".

A parceria entre a OMA e a Angonabeiro possibilitou às mulheres criarem "o seu negócio para melhorar as suas vidas e as das suas famílias, criando um impacto positivo nas comunidades em que estão inseridas", completou.

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