O responsável explicou que assim que foi declarado o estado de emergência devido à pandemia de covid-19, a situação operacional da companhia de bandeira começou a agravar-se e defendeu que a retoma gradual da actividade aeroportuária no país é fundamental para contornar os problemas financeiros.
"A paragem gera prejuízos incontáveis", disse, afirmando que, com a abertura do espaço aéreo nacional, a TAAG está a realizar cerca de 10 voos por semana, menos 235 voos dos que fazia no mesmo período do ano passado.
O impacto negativo nas contas da empresa já a levaram a adoptar oito orçamentos rectificativos, avançou, anunciando que a companhia aérea está comprometida em renegociar e pagar as dívidas.
Citado pelo Jornal de Angola, o responsável indicou que as previsões dos próximos anos não são animadoras e apontou o ano de 2024 como sendo o ano que poderá devolver a estabilidade económica à companhia aérea de bandeira.
A TAAG, o Instituto Nacional da Aviação Civil (INAVIC), a Empresa Nacional de Navegação Aérea (ENNA) e a Sociedade Gestora de Aeroportos (SGA) consideram que o sector aéreo está a viver uma nova realidade, admitindo que os custos diários da paralisação ainda estão por apurar.
No entanto, consideram que esta paralisação terá um grande impacto no sector, admitindo que a retoma gradual das operações será a solução mais viável.