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Turismo tem “enorme potencial” mas oferta é “pouco diversificada”

O Governo reconheceu que o país ainda tem uma oferta turística "pouco diversificada e pouco conhecida" nos principais mercados emissores de turistas, bem como um "grande caminho a percorrer" para tirar benefícios do seu "enorme potencial".

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"Temos de criar rapidamente as condições para que, com base fundamentalmente no investimento privado, haja um aumento e uma maior diversificação da oferta hoteleira e turística em Angola, de modo a atrair turistas nacionais e estrangeiros", afirmou o ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior.

Segundo o governante, a criação de condições para o sector do turismo centrado no investimento privado vai concorrer para o "aumento de receitas para o setor [e] do número de empregos" e "melhorar a balança" de pagamentos do país, pela via da entrada de divisas.

Para o ministro, que falava na abertura do 1.º Congresso Nacional de Hotelaria, que decorre até Sexta-feira em Luanda, a hotelaria e turismo deve ser uma actividade essencialmente para o sector privado.

O papel do Estado, disse, deve ser o de "assegurar a infraestruturação dos pólos turísticos prioritários já identificados, a melhoria das suas acessibilidades, a facilitação dos vistos para estrangeiros e a implementação de boa estratégia de marketing e promoção" turística.

O congresso de hotelaria, que decorre em paralelo com a Angola Expo Hotel, é uma organização do Associação dos Hotéis e Resorts de Angola (AHRA) com o apoio do Ministério do Turismo.

Manuel Nunes Júnior recordou a aprovação recente do Plano Diretor do Pólo de Desenvolvimento Turístico de Cabo Ledo, em Luanda, referindo tratar-se de um "passo importante para o surgimento de um turismo estruturado e sustentado".

Planos directores dos Pólos Turísticos de Okavango (Cuando-Cubango) e de Calandula (Malange), "com rico potencial em recursos naturais e culturais", devem ser apreciados em breve pela comissão económica do conselho de ministros, assegurou.

"Com a aprovação destes importantes documentos estratégicos, estaremos em condições de promover ações para a captação de investimento privado quer nacional como estrangeiro para o desenvolvimento dos mesmos", apontou.

A necessidade da reabilitação das vias de acessos, sobretudo para os municípios do interior de Angola e a ainda a melhoria no fornecimento de energia e água são no entender dos empresários do setor medidas que vão concorrer para o desenvolvimento do turismo no país.

De acordo com o ministro de Estado para a Coordenação Económica, "os constrangimentos são vários", mas o Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), apresentado em Junho passado pelo Presidente angolano, João Lourenço, contém vários programas que incidem sobre sectores de suporte ao turismo.

"Com a implementação das acções constantes do PIIM, criar-se-ão condições mínimas para a dinamização do turismo em vários pontos do país", garantiu o governante.

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