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Estudo aponta que electrificação ficará aquém das metas do Governo

Um estudo de um instituto de estudos sul-africano estima que a taxa de acesso à electricidade em Angola ficará aquém das metas estimadas pelo Governo para 2022.

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No Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2018-2022, Angola prevê que metade da população tenha acesso à electricidade em 2022, mas, de acordo com um estudo do Programa Africano de Futuros e Inovação do Instituto de Estudos e Segurança (ISS, na sigla inglesa), nessa data apenas 39 por cento dos angolanos terá energia elétrica, se o Governo “não envidar esforços adicionais".

O estudo apresentado na Terça-feira, em Luanda, pelo Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC) da Universidade Católica de Angola (UCAN) e o ISS integra variáveis geográficas, económicas, energia, infra-estruturas, saúde, educação, política, entre outras baseadas no programa Futuros Internacionais (IFs, na sigla inglesa).

Segundo o estudo, estima-se que a taxa de acesso nacional à electricidade de Angola passará de cerca de 36 por cento em 2018 a 39 por cento em 2022, 51 por cento por volta de 2030; 68 por cento em 2040 e 82 por cento por volta de 2050.

"Com as taxas rurais substancialmente abaixo das taxas urbanas, mas com uma convergência crescente ao longo do horizonte temporal", observa o documento, cujas metas foram analisadas num workshopsobre "O Futuro de Angola" promovido pelo CEIC e o ISS.

Para os autores, "esforços adicionais" do Governo serão necessários "caso se queira atingir as metas" plasmadas no PDN 2018-2022.

Actualmente, acrescenta, a energia hidráulica em Angola gera metade do fornecimento nacional de electricidade, "embora a potência instalada é suficiente para fazer provisão para 67 por cento".

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