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Saúde

Angola vai gastar 240 milhões em seis infra-estruturas hospitalares

O Governo desbloqueou 203,88 milhões de euros para obras em seis infra-estruturas hospitalares no país, entre as quais a construção e apetrechamento da Unidade de Tratamento de Queimados em Luanda.

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Em causa está um despacho assinado pelo Presidente da República, João Lourenço, a 6 de Setembro e a que a Lusa teve acesso, autorizando a abertura de seis concursos públicos nas províncias de Luanda, Cabinda, Cuanza-Norte e Cuanza-Sul, de acordo com as prioridades definidas no Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022.

Avança assim a construção e apetrechamento da Unidade de Tratamento de Queimados, com o valor estimado de 41.416 milhões de kwanzas, do Centro Nacional de Emergência Médica, orçado em 8943 milhões de kwanzas, da Morgue Central de Cabinda, no valor estimado de 906,7 milhões de kwanzas e do hospital municipal em Porto Amboim, na província de Kwanza Sul, orçado em 8900 milhões de kwanzas.

O despacho presidencial n.º 121/18 prevê ainda a reabilitação do bloco operatório do hospital do Prenda, em Luanda, no valor estimado de 3908 milhões de kwanza e do hospital do Dundo, no Cuanza Norte, orçado em 4268 milhões de kwanza.

O investimento total, de 68.342.595.912 kwanzas (cerca de 239,85 milhões de dólares), comporta também a contratação dos serviços de fiscalização das empreitadas.

A 12 de Maio, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, indicou que um novo hospital para o tratamento de queimados seria construído "em breve" em Luanda.

Em Junho, autoridades de província do Cuanza Sul alertaram para o avançado estado de degradação de dois hospitais locais, sendo um deles o hospital municipal de Porto Amboim.

Na altura, o governador da província, Eusébio de Brito Teixeira, apelou à construção de "estruturas novas para o bem dos pacientes e funcionários" do hospital, que está incluído no Programa de Investimentos Públicos (PIP) do Ministério da Saúde desde 2013.

Brito Teixeira disse que reparar já não era solução para o hospital. "Já não sabemos mais como falar, infelizmente pagamos tudo, paga o Governo, paga o governador, enfim, porque a reparação não é solução. Porque remendar aqui e acolá uma calça velha, que depois acaba por rasgar", salientou, em junho.

Também as reabilitações dos hospitais do Prenda e do Dundo estão previstas no PIP.

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