Em declarações aos enviados especiais a Nova Iorque da agência ANGOP, que se encontra nos Estados Unidos a acompanhar a participação do Presidente João Lourenço na 73.ª Assembleia Geral da ONU, onde discursa, Lima Massano indicou que a intenção é "recuperar a confiança" dos bancos correspondentes norte-americanos.
"Será uma oportunidade de partilha de ideias sobre os desenvolvimentos mais recentes. O encontro vai servir para compreender as preocupações da Reserva Federal em relação ao mercado angolano. Depois disso, continuaremos a trabalhar para debelar as insuficiências", disse o governador do banco central.
É a partir desse ponto, prosseguiu, que Angola poderá oferecer maior segurança aos bancos norte-americanos e aos investidores.
Em Novembro de 2015, a Reserva Federal norte-americana suspendeu a venda de dólares a bancos sediados em Angola, alegadamente com base numa "sistemática violação das regras de regulação do sector" e com a suspeita de que o país estivava a financiar redes de terrorismo.
No entanto, as informações foram desmentidas na altura pela embaixada dos Estados Unidos em Angola, justificando que o acesso aos dólares depende de decisões económicas tomadas por bancos privados a nível mundial.