"Melhorar o acesso à energia, especialmente em África, é fundamental para nossos valores, e agora é uma parte intrínseca do nosso negócio", disse Claudio Descalzi, director executivo da Eni, citado no comunicado.
O acordo, assinado durante uma cerimónia oficial organizada pela Missão Permanente da Itália nas Nações Unidas, prevê que a Eni desenvolva empreendimentos para aumentar o acesso à energia limpa na região e o PNUD use sua rede de desenvolvimento para promover um ambiente propício para implementar a parceria, segundo o comunicado.
A multinacional vai também produzir electricidade a partir de centrais fotovoltaicas, incluindo sistemas flutuantes, parques eólicos, soluções híbridas fora da rede, reflorestação.
O Memorando de Entendimento foi assinado por Claudio Descalzi, e pelo Administrador do PNUD, Achim Steiner.
"O sector privado é um parceiro estratégico que pode ajudar a concretizar a nossa visão de desenvolvimento inclusivo, conforme descrito na Agenda 2030 e nos 17 Objectivos de Desenvolvimento Sustentáveis", observou o administrador do PNUD.
Além de Moçambique e Angola, países onde a Eni tem investimentos, estão entre os principais beneficiares do acordo o Congo, Costa do Marfim, Egito, Gabão, Gana, Quénia, Nigéria e Tanzânia.
"Em 2017, a Eni entregou 56 bilhões de metros cúbicos de gás para os mercados domésticos em 14 países da África. Até o momento, investiu um total de aproximadamente 2 mil milhões de dólares na África Subsaariana na construção e restauração de redes e usinas eléctricas, fornecendo electricidade para mais de 18 milhões de pessoas", concluiu o comunicado.