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Sumol+Compal aumenta lucros para 2,5 milhões de euros no primeiro semestre

A Sumol+Compal registou no primeiro semestre deste ano lucros consolidados de 2,49 milhões de euros, quase nove vezes mais do que os 279 mil euros do mesmo período do ano anterior, foi anunciado.

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No relatório e contas enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa refere que no último semestre atingiu um volume de negócios de 172,5 milhões de euros, um aumento de 8,4 por cento face ao período homólogo de 2016, tendo as vendas aumentado 8,8 por cento para 168,5 milhões de euros.

Em Portugal, refere, as vendas cresceram “4,9 por cento, para os 118,5 milhões de euros, beneficiando da evolução positiva de praticamente todas as marcas”.

A empresa diz ainda que houve uma recuperação das vendas nos restantes países da Europa e em África, tendo o peso relativo das vendas realizadas nos mercados externos aumentado “de 27 por cento para cerca de 30 por cento”.

O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) atingiu 20,6 milhões de euros, mais 1,9 por cento face ao primeiro semestre de 2016. A margem bruta da empresa cresceu 8,9 por cento entre Janeiro e Junho, para 98,1 milhões de euros, correspondendo a 56,9 por cento do volume de negócios.

A dívida remunerada líquida situou-se nos 239,1 milhões de euros no fecho do semestre, abaixo do valor de Junho de 2016 (250,2 milhões de euros), mas acima do registado no final desse ano (229,2 milhões de euros).

Para o futuro próximo, em Portugal, a empresa acredita que “as bebidas de alta rotação em que a Sumol+Compal está presente deverão (…) evidenciar um padrão de crescimento moderado beneficiando do aumento da confiança e do rendimento dos consumidores, bem como do incremento do turismo estrangeiro”. Contudo, diz, o “contexto fiscal específico impactará negativamente a categoria das bebidas refrescantes”.

Já fora de Portugal, a empresa diz que a instabilidade em Angola, o seu principal mercado externo, condiciona a sua actividade.

Assim, a Sumol+Compal considera que “o enquadramento fiscal das bebidas refrescantes em Portugal e as condicionantes económico-financeiras “nos mercados africanos não permite divulgar uma previsão da evolução da rendibilidade operacional para o exercício de 2017”, ainda que o volume de negócios deva “apresentar um crescimento moderado”.

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