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Saúde

Angola com dois novos casos de febre-amarela confirmados

Angola voltou a registar, em Setembro, casos positivos de febre-amarela, o que já não acontecia desde 23 de Junho, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

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De acordo com o relatório daquela organização das Nações Unidas, libertado Segunda-feira e consultado pela Lusa, foram registados como positivos quatro casos suspeitos, mas dois foram descartados por terem sido "vacinados recentemente", enquanto os dois restantes estão sob investigação das autoridades de saúde.

Apesar deste registo, a OMS, que está a trabalhar directamente com as autoridades de saúde na contenção da epidemia, refere que a média de casos suspeitos - que não chegam a ser confirmados em laboratório - de febre-amarela em Angola desceu para menos de 30 na última semana, contra os anteriores 59.

Ainda segundo o mesmo relatório, as autoridades internacionais de saúde já forneceram mais de 27 milhões de doses da vacina contra a febre-amarela, dando conta que "doses adicionais" foram ainda fornecidas pelo instituto brasileiro de tecnologia em imunobiológicos Bio-Manguinhos, mas sem precisar a quantidade.

Trata-se da uma unidade da Fundação Oswaldo Cruz, do Rio de Janeiro, que assegura o "desenvolvimento tecnológico e a produção de vacinas, reactivos e biofármacos" para atender "prioritariamente às demandas da saúde pública" brasileira, segundo informação do próprio instituto.

O instituto refere ainda que o seu Complexo Tecnológico de Vacinas é "um dos maiores e mais modernos centros de produção da América Latina", e garante a "auto-suficiência em vacinas essenciais" para o calendário básico de imunização do Ministério da Saúde do Brasil.

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