Durante a segunda reunião do Comité de Emergência, os especialistas chegaram à conclusão que o surto epidémico da doença não é uma emergência médica internacional, referiu a organização em comunicado publicado no seu site.
“Depois das discussões e da consideração da informação que nos foi fornecida, a perspectiva deste Comité é que o estado actual do surto de febre-amarela em Angola e na RD Congo não constitui uma Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional”, lê-se no comunicado.
Segundo o Rede Angola a transmissão da doença parece controlada neste momento, com relatos de que o surto no Uganda chegou ao fim, e que os casos importados registados na China e no Quénia não levaram a qualquer transmissão. Existe, no entanto, o receio de que possa haver contaminação ao Congo-Brazzaville.
“Apesar de não haver confirmação até agora de casos na República do Congo, existe a preocupação de que os intensos movimentos populacionais entre a RD Congo e a República do Congo sejam um risco de expansão do surto”, diz ainda o documento.
“Apesar do progresso considerável que foi feito, o Comité conclui que o surto continua a ser um acontecimento grave de saúde pública, que exige apoio internacional e acção nacional continuado. Além disso, a chegada iminente da estação das chuvas intensificará a actividade do vector, com isso aumentando os riscos sub-regionais de transmissão da febre-amarela”, conclui o comunicado.