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Endiama e privados investem oito milhões para procurar diamantes na Lunda Norte

Empresas privadas vão procurar, em consórcio com a concessionária estatal diamantífera Endiama, jazidas secundárias de diamantes na província da Lunda Norte, segundo autorização governamental a que a Lusa teve acesso esta Sexta-feira.

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O despacho, de final de Agosto e assinado pelo ministro da Geologia e Minas, Francisco Queiroz, autoriza o consórcio formado pela Endiama Mining (25 por cento) e pelos privados da Global (60 por cento) e da COERM (15 por cento) a avançar com trabalhos de prospecção e avaliação diamantífera numa extensão de área concessionada de 810 quilómetros quadrados.

Em causa está o denominado projecto Chiumbe, junto ao rio com o mesmo nome, onde há mais de 100 anos arrancou a exploração diamantífera em Angola, ainda no período colonial português. O contracto de concessão dos direitos mineiros, inicialmente válido por cinco anos e aprovado no mesmo despacho, prevê um investimento privado de oito milhões de dólares apenas para os trabalhos de prospecção.

Angola atingiu em 2015 um novo recorde de produção de diamantes, com 8,837 milhões de quilates, que renderam ao país 1,107 mil milhões de dólares.

"É de facto uma meta que conseguimos atingir, apesar dos tempos difíceis que se vivem no subsector dos diamantes porque os preços baixaram", sublinhou em Dezembro passado o ministro da Geologia e Minas, recordando que em 2014 a produção de diamantes atingiu o valor de 1,303 mil milhões de dólares.

O Governo espera mais do que duplicar a produção nacional de diamantes nos próximos cinco anos, com a entrada em exploração de novas minas.

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