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Auditores do Tribunal de Contas formados por docentes portugueses

Até 50 juízes, auditores e quadros do Tribunal de Contas de Angola vão ser formados em Luanda, até maior, por docentes do Instituto Universitário de Lisboa, no controlo das finanças públicas.

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Segundo informação enviada à Lusa pelos promotores do curso, trata-se de uma pós-graduação em Finanças Públicas para auditores do Tribunal de Contas de Angola, a lançar oficialmente na Quarta-feira, em Luanda, durante a IX assembleia-geral da Organização das Instituições Superiores de Controlo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (OISC/CPLP).

A formação destina-se a "reforçar os conhecimentos teórico-académicos e as competências técnico-práticas" no domínio do controlo externo das finanças públicas, contando com a parceria técnica do Tribunal de Contas português.

Na cerimónia de abertura do curso, na Quarta-feira, que prevê também a assinatura do correspondente protocolo de cooperação, estão previstas intervenções dos juízes-presidente do Tribunal de Contas de Angola, Julião António, e do Tribunal de Contas de Portugal, Carlos Morais Antunes, além do vice-reitor do Instituto Universitário de Lisboa, Nuno Guimarães.

O curso arranca a 19 de Setembro, com um seminário sobre "Finanças Públicas e Economia", e além de juízes conselheiros, auditores seniores, e quadros técnicos superiores do Tribunal de Contas de Angola, poderá ser frequentado ainda por elementos da Assembleia Nacional e do Ministério das Finanças de Angola.

É financiado ao abrigo do Projecto para o Reforço das Competências Técnicas e Funcionais das Instituições Superiores de Controlo (ISC), Parlamentos Nacionais e Sociedade Civil para o controlo das finanças públicas nos PALOP e em Timor-Leste (Pro PALOP-TL ISC), inteiramente financiado pela União Europeia, com 6,5 milhões de euros, envolvendo ainda o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

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