“Estamos a aguardar apenas pela chegada de alguns equipamentos em falta. Portanto, a nossa previsão de inauguração da fábrica está para a primeira semana de Outubro”, avançou Eronrique Flores.
De forma pormenorizada, o director-geral da empresa explicou, de acordo com O País, que o arranque da fábrica está dependente de acessórios para a produção, e latas vazias para as conservas.
Eronrique Flores avançou ainda que a unidade de produção terá uma linha de sardinha, cavala e carapau, cuja capacidade é de 36.000 latas diárias, ao passo que a linha de atum será de 96.000 latas diárias.
“É um projecto muito grande, que vai precisar, diariamente, de 25 toneladas de peixe para satisfazer a nossa produção”, disse o director-geral da Pessul. Por falta de produção nacional, a empresa vai contar com o apoio de países europeus no fornecimento de matéria-prima.
“Vamos contar com a França e Espanha para nos fornecerem latas e outras matérias. Aliás, o arranque da fábrica está dependente das matérias-primas que vão chegar destes países”, reforçou.
Em relação ao destino que será dado à conserva enlatada no Namibe, Eronrique Flores aponta o mercado nacional como primeira opção, adiantando que “as exportações só serão feitas em caso de haver excedente. E a primeira opção, em termos de exportação, será para os países limítrofes”.
A fábrica está instalada numa área de 4100 metros quadrados e emprega 150 trabalhadores nacionais.
Localizada no município do Tombwa, província do Namibe, a fábrica de conservas de peixe Pessul vai empregar entre 175 a 200 pessoas, sobretudo a jovens da região.
