A fábrica retomou a exportação de carregamentos de gás natural liquefeito (LNG) em Junho último, dois anos após o encerramento da unidade, que representou um investimento de 10 mil milhões de dólares, devido a um incêndio num dos gasodutos. Contudo, no mês seguinte, em Julho, voltou a parar, para testes e manutenção que só agora foram concluídos.
O reinício da actividade é apontado pela empresa - participada em 22,8 por cento pela estatal Sonangol - para "final de Setembro" e entretanto o Governo fez uma revisão em baixa a produção de gás esperada para a fábrica.
Conforme dados que constam da revisão do Orçamento Geral do Estado (OGE), aprovado a 19 de Setembro pelo parlamento, a produção petrolífera do país situar-se-á em 2016 nos 654,6 milhões de barris, correspondente a uma produção média diária de 1.793.400 barris.
"Incluindo a produção do Angola LNG, que poderá alcançar uma produção média diária de 54.145 barris equivalentes, abaixo dos níveis de produção média diária de 60.000 barris equivalentes inicialmente previstos", lê-se no documento.