Com início marcado para as 09h00, o seminário visa promover a discussão e troca de experiências entre investigadores e especialistas dos centros de investigação dos dois países, com enfoque particular na análise de projectos de investigação em curso, designadamente, infecções respiratórias, doenças diarreicas, malária e doenças tropicais negligenciadas, refere um comunicado remetido ao VerAngola.
Participarão na Conferência reputados especialistas internacionais ligados à investigação e à saúde, designadamente: Sanjeev Krishna, docente do “Institute of Infection and Imunity” da St George’s Universidade de Londres, que irá apresentar os avanços das tecnologias de bolso no diagnóstico das infecções; Rosário Sambo, Reitora da Universidade Agostinho Neto, que abordará a investigação científica feita em Angola e John Reeder, Director do Programa TdR da OMS (Programa Especial para a Investigação e Formação em Doenças Tropicais), que fará um balanço dos 40 anos deste programa.
A sessão de abertura contará com a presença do Embaixador de Portugal em Angola, do ministro da Saúde, da Presidente do Camões e da administradora da Fundação Calouste Gulbenkian.
A conferência encerrará um programa mais vasto que terá início e decorrerá no Caxito, província do Bengo, nos dias 28 e 29 de Setembro, no Centro de Estágios da Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto, com participação de especialistas internacionais, designadamente o Pedro Gil, do Instituto Karolinska da Suécia e Henrique de Barros, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto.
Este evento, refere ainda o documento, enquadra-se na dinâmica e compromisso do Centro de Investigação em Saúde de Angola em dinamizar a formação e investigação em saúde em Angola e conta com o financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação LaCaixa e com o apoio do Instituto de Saúde Global de Barcelona.
O CISA resulta de uma parceria entre o Ministério da Saúde de Angola, o Governo Provincial do Bengo, o Camões-Instituto da Cooperação e da Língua e a Fundação Calouste Gulbenkian e visa promover a investigação na área da saúde, contribuindo para um melhor conhecimento das doenças e problemas de saúde que afectam Angola, como a malária, a tuberculose e o VIH-SIDA, as 'doenças negligenciadas' como a schistossomíase, as filaríases, as helmintíases e as doenças não-comunicáveis, como as cardiovasculares. Funciona ainda como catalisador da investigação biomédica envolvendo investigadores angolanos e internacionais, nomeadamente, portugueses.
