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País quer formar mais de 20 mil especialistas de saúde

Entre as pretensões do país consta a formação, até 2027, de mais de 20 mil especialistas de saúde. A informação foi avançada, esta Quinta-feira, pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, que esclareceu que até ao referido ano o país quer formar 3000 médicos especialistas, 9000 enfermeiros especialistas, 9000 técnicos de diagnóstico e terapeutas especialistas, 3000 técnicos de apoio hospitalar, a par dos quadros do regime geral.

: Facebook do MINSA
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Segundo refere uma nota disponibilizada pelo Ministério da Saúde, a ministra falava à imprensa após uma reunião com a sua homóloga do Brasil, Nísia Trindade Lima. Na ocasião, Sílvia Lutucuta referiu que o programa se insere no "plano nacional de formação de especialistas do sector da saúde, que poderá contar com a cooperação do Brasil".

A titular da pasta da Saúde apontou ainda a medicina tradicional como outro campo em que se tenciona alargar a cooperação com o Brasil, no sentido de identificar e tratar diversas doenças, "formação laboratorial, disponibilidade de medicamentos para o tratamento da tuberculose, malária e outras doenças", refere o comunicado disponibilizado pela tutela.

A ministra disse igualmente que se vai dar continuidade ao trabalho nos projectos de HIV/Sida, fortalecimento da "vigilância epidemiológica e laboratorial, apoio no combate às doenças negligenciadas e nos programas de assistência integrada nas doenças de infância, saúde comunitária, entre outras áreas da saúde", acrescenta a nota.

A titular da pasta da Saúde referiu igualmente o interesse de reforçar a cooperação no domínio da saúde com o ministério e entidades do Brasil, especialmente no que diz respeito à "formação especializada de longa e curta duração, para os médicos, enfermeiros e terapeutas de diagnóstico e pessoal do regime geral do Sistema Nacional de Saúde Pública", avança a nota.

Na ocasião, aproveitou ainda para realçar que o Governo se encontra "a apostar na assistência primária", sendo que pretende "contar com a experiência" daquele país da América do Sul, bem como suporte nos medicamentos destinados a tratar doenças crónicas não transmissíveis.

Já Nísia Trindade Lima aproveitou para referir que as duas tutelas se encontram comprometidas em reforçar a cooperação visando melhorar a saúde de ambas as populações. Deixou igualmente a garantia de que o seu país irá ajudar Angola em termos de pesquisa e prevenção do HIV/Sida, tuberculose, entre outras patologias infecciosas e transmissíveis.

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