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Organização Mundial da Saúde e Universidade Privada de Angola vão reforçar investigação em saúde pública

A Organização Mundial da Saúde (OMS) assinou um Memorando de Entendimento (MdE) histórico com a Universidade Privada de Angola (UPRA), com o objectivo de fomentar a investigação em saúde, promover a partilha de informação e realizar actividades conjuntas para melhorar os resultados de saúde no país.

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A assinatura deste memorando marca "um passo fundamental" no reforço dos esforços de colaboração entre a OMS e instituições académicas, refere um comunicado remetido pela OMS ao VerAngola.

A iniciativa enquadra-se no 13.º Programa Geral de Trabalho da OMS, que procura reforçar os sistemas de saúde e a investigação. O Memorando de Entendimento reconhece a necessidade de envolver as instituições académicas como parceira chave para a produção e utilização de evidências, que conduzam a tomada de decisões assertivas para a melhoria da saúde.

Segundo o Humphrey Karamagi, Representante Interino da OMS em Angola, ao reforçar a colaboração com as instituições académicas, a OMS pode aproveitar as suas capacidades de investigação e a sua base de conhecimentos, para melhorar a utilização estratégica de informação sobre saúde e o investimento, em apoio à agenda da saúde em Angola.

"O memorando permitir-nos-á reforçar a investigação no domínio da saúde, o intercâmbio de conhecimentos e melhorar o diálogo sobre a saúde em Angola", afirmou o responsável.

Entretanto, espera-se que o Memorando de Entendimento com o UPRA promova a investigação em saúde, implementação de projectos de investigação conjuntos, partilha de informação e conhecimento, e apoio a programas de formação e investigação em saúde que potenciem a promoção e adopção de boas práticas, para a garantia da 'Saúde para Todos'.

Para a Reitora da UPRA, Silvana Rocha da Silveira, a parceria entre a UPRA e a OMS é uma sinergia enriquecedora que potencializará o processo de formação académica, nutrindo futuros profissionais da saúde com conhecimentos actualizados e experiências práticas.

"Esta iniciativa oferece-nos uma luz no reforço da formação de profissionais da saúde, preparando-os para desafios globais e capacitando-os a contribuir significativamente para o avanço da sociedade em direção a uma saúde mais equitativa e resiliente", afirmou.

Para além da assinatura de memorandos com instituições de ensino, a OMS tem acesso a mais de 800 centros colaboradores em mais de 80 Estados-Membros, que trabalham com a organização em áreas como a enfermagem, a saúde ocupacional, as doenças transmissíveis, a nutrição, a saúde mental, as doenças crónicas e as tecnologias da saúde.

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