Na ocasião, o titular da pasta dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás considerou que o arranque do projecto vai permitir aumentar "os níveis de produção de diamantes", arrecadação de receitas, bem como criar empregos.
"A mina vai aumentar os níveis de produção de diamantes e arrecadação de receitas para o cofre do Estado e criação de postos de emprego", disse, citado num comunicado do Governo da Lunda Sul, a que o VerAngola teve acesso.
Ao falar no fim da visita de constatação do nível de execução física das obras da central de tratamento do projecto, o ministro deixou a garantia de que a entrada em funcionamento da mina "está para breve, numa altura que" se aguarda "pela conclusão das obras de construção da estação de tratamento e distribuição de água, central de energia e a bacia de rejeitados, infra-estruturas importantes que vão assegurar o normal funcionamento da mina".
Já citado numa nota do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, a que o VerAngola teve acesso, o ministro disse que "os trabalhos decorrem dentro do cronograma estabelecido, não obstante alguns constrangimentos no fornecimento de equipamentos", tendo ainda realçado "o empenho dos responsáveis do projecto, e equipa de trabalhadores composto maioritariamente por angolanos".
Assim, indicou que "para breve o projecto terá a sua actividade oficial de produção e passará a ser um contribuinte importante na produção de diamantes no país e dará o seu contributo para o crescimento económico do país e na melhoria da qualidade de vida das populações desta região".
Diamantino Azevedo referiu que a actividade mineira possui "pressupostos próprios". "A actividade mineira tem pressupostos próprios começando pela fase de reconhecimento e quando chegamos a conclusão que existe minério suficiente em quantidade, qualidade e condições geológicas para sua exploração passamos, a fase de desenvolvimento sendo esta fase onde estamos", afirmou, citado no comunicado do ministério.
"Na actividade mineira há que ter paciência, temos que ter em conta o risco elevado nas fases de prospecção, pesquisa e intensidade de capital e todo este processo demora alguns anos", disse, reiterando: "Com a entrada em funcionamento da mina aumentará consideravelmente a produção actual de diamantes no país e serão também criados mais empregos directos e indirectos".
Por sua vez, Rómulo Mucase indicou que o ministro "recomendou a continuidade dos trabalhos", considerando "as linhas traçadas para que este ano se avance com a produção".
Na ocasião, disse ainda que têm de "arranjar condições para coabitar com as comunidades".
"Temos que arranjar condições para coabitar com as comunidades, existem responsabilidades na área social e isso será possível quando as relações forem boas entre nós, as populações e o governo", afirmou o director adjunto, citado no comunicado do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás.
"Com uma execução de 80 por cento, as actividades de prospecção tiveram início em 2012 e 2017 início dos trabalhos na mina num volume de 34 milhões de massa mineira, atingindo uma profundidade de 95 metros", lê-se ainda na nota.
