"Mais de 80 empresas chinesas do sector de oil&gas marcaram presença no Fórum de Negócios de Petróleo e Gás de Angola, que teve lugar em Pequim, na Segunda-feira passada", informou a ANPG, em comunicado remetido ao VerAngola.
A concessionária nacional adianta ainda que este certame visou "promover os 12 blocos petrolíferos das bacias terrestres do Kwanza e do Congo, que estarão em licitação a partir do próximo dia 30 de Setembro, bem como dos 14 blocos que se encontram em regime de oferta permanente".
O evento "contou com uma mensagem de incentivo aos presentes" por parte do ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, através de vídeo-conferência, enquanto a abertura do fórum coube ao embaixador angolano na República Popular da China, João Neto.
Na sua mensagem, o titular da pasta dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás "convidou os empresários chineses a investirem" no domínio petrolífero do país, que tem vindo a adoptar diversas "acções para a atracção do investimento estrangeiro neste sector".
Na ocasião, Diamantino Azevedo destacou que "o potencial nas bacias está comprovado": "Gostaria de enfatizar que o potencial petrolífero das bacias está comprovado. Acresce a este facto, o ambiente de negócios profícuo existente em Angola, em virtude da implementação de várias medidas de reestruturação neste sector nos últimos anos", indicou, citado na nota.
Já o embaixador angolano na China considerou que o fórum "é claramente um sinal do interesse do Governo de Angola em estreitar cada vez mais as relações entre os dois países nos diversos sectores da economia", lê-se na nota.
Citado no comunicado, o embaixador indicou que "trazer para o mercado chinês a licitação de 12 blocos de petróleo reflecte uma grande confiança no mercado chinês, nas suas empresas, na sua capacidade tecnológica, técnica e financeira".
Por sua vez, o empresário Peng Fu teceu elogios à concretização do evento na China, perspectivando realizar negócios em e com Angola.
"Para mim este fórum foi uma grande oportunidade de conhecer Angola e perceber que mudanças foram implementadas recentemente no seu sector petrolífero. Estou expectante porque confirmei que os blocos terrestres estão a ter grande desenvolvimento em Angola. Eu, pessoalmente, espero ter oportunidade para investir em Angola neste sector e através desta ronda de licitações", adiantou, citado no comunicado.
De acordo com a nota, as apresentações das novas licitações foram realizadas na capital chinesa "por gestores e técnicos das áreas de negociações, jurídica, saúde e ambiente, produção, exploração e dados" da ANPG.
A ANPG recorda ainda que este "foi o primeiro roadshow feito fora de Luanda, relativamente à licitação 2023".
