Segundo Milton Chivela, que falou à Lusa à margem da chegada ao país de um grupo de 27 estudantes bolseiros angolanos, foram encontradas soluções para fazer chegar a componente financeira aos estudantes.
“Os estudantes de forma geral no exterior, excepto a Rússia, têm os subsídios pagos até ao mês de Julho. Na Rússia temos um atraso de um mês, as bolsas estão pagas até ao mês de Junho, mas conseguimos fazer um exercício muito grande para assegurar que os finalistas tivessem as suas contas pagas antes de saírem do país de formação”, disse.
Milton Chivela acrescentou que “tem sido um esforço tremendo por parte do Executivo” para assegurar o cumprimento dos compromissos no exterior, estando apenas pendente o mês em curso.
O responsável adiantou que o INAGBE controla actualmente acima de mil estudantes bolseiros no exterior, maioritariamente a frequentar formações a nível de mestrado e doutoramento, fruto do programa de formação de quadros, denominado Programa de Bolsas de Estudo de Mérito, uma iniciativa presidencial que teve início em 2019.
“Grande parte dos estudantes que temos no exterior hoje são alunos deste programa e alguns estudantes de bolsas de cooperação. Hoje o grosso dos estudantes bolseiros estão concentrados em Portugal, mas também na Rússia, Cuba, Estados Unidos da América, África e Europa”, referiu.
Sobre a inserção dos estudantes no mercado de trabalho, Milton Chivela disse que existe há dois anos uma base de dados do INAGBE com os estudantes disponíveis, regozijando-se com “engajamento muito forte com as instituições públicas e privadas” para dar a conhecer essa base.
“Satisfaz-nos saber que várias instituições já recorrem ao INAGBE à procura de quadros”, salientou.
