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Empresário japonês com olhos postos em Angola: “É um país muito potente para se investir”

Fukuyo Takayoshi, presidente da startup japonesa Ark Edge Space, manifestou que quer investir em Angola, mais concretamente no domínio tecnológico, visando o “manejo de recursos naturais e exploração de minerais” nas zonas rurais, tendo ainda considerado que Angola “é um país muito potente para se investir e que para além de ouro, tem muitos metais raros”.

: Francisco Miúdo/Angop
Francisco Miúdo/Angop  

O interesse foi manifestado nesta Quarta-feira, durante um fórum entre investidores de Angola e Japão, que teve lugar no Museu da Moeda.

Na ocasião, o empresário informou que têm em construção uma "rede de satélite para o manejo de recursos naturais e exploração de minerais" e que tencionam avançar com investimento nas zonas rurais angolanas.

"Nós estamos a construir rede de satélite para o manejo de recursos naturais e exploração de minerais, por isso, a princípio queremos começar a investir nas zonas rurais de Angola", disse, citado pela Angop.

O presidente da Ark Edge Space disse ainda estar "convencido de que Angola é um país muito potente para se investir e que para além de ouro, tem muitos metais raros".

Também se mostrou contente por assinalar presença no encontro, visto que as suas pretensões passam pelo investimento no domínio tecnológico.

Já Fátima Almeida, directora executiva da BayQi – que assinalou igualmente presença no fórum – afirmou que Angola apresenta condições técnicas para assegurar pagamentos electrónicos entre empresas de Angola e do Japão que desejem investir no mercado nacional, escreve a Angop.

AIPEX incentiva empresário do Japão a apostar na produção de bens da cesta básica

Ainda durante o fórum entre empresários angolanos e japoneses, a Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX) deixou uma palavra de incentivo aos empresários do Japão, no sentido de investirem na instalação de aviários, produção de frangos, entre outros bens da cesta básica.

Segundo Lello Francisco, presidente do Conselho de Administração (PCA) da AIPEX, investir na produção de produtos da cesta básica assume-se como necessidade imediata em termos nacionais, escreve a Angop.

Relativamente às relações de negócios, considerou que o país "pode vir a ganhar em telecomunicações e tecnologias, áreas em que os japoneses dominam".

Deixou ainda um convite aos empresários japoneses, no quadro dos negócios entre os dois países, a apostar nas várias potencialidades de Angola. Citado pela Angop, o responsável da AIPEX apontou a Zona Económica Especial como um sítio que disponibiliza capacidade e ambiente de negócios, realçando ainda que a zona económica apresenta boas condições para implementar indústrias que sejam relevantes para os nipónicos.

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