A informação foi avançada, nesta Quarta-feira, em Joanesburgo (África do Sul), pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA), à margem de uma visita à feira de BRICS.
Sem adiantar mais pormenores acerca dos produtos a serem abrangidos por esta medida, Lima Massano aproveitou igualmente a ocasião para falar acerca da segurança alimentar.
Neste campo, o ministro considerou que o país precisa de "fazer grandes avanços", bem como "ganhar maior autonomia". Também se deve assegurar, acrescentou o governante citado pela RNA, que os bens produzidos possuam "condições" de serem consumidos pela população, "ou seja, que as pessoas tenham rendimentos suficientes para adquiri-los".
Assim, o governante referiu que "num primeiro momento, o grande desafio" passa por produzir mais: "Num primeiro momento, o grande desafio é produzir mais e o que vai permitir, com os instrumentos que estamos a colocar, termos a expectativa de, nas próximas semanas, podermos também anunciar os preços mínimos para determinados produtos, nesta lógica da segurança alimentar e, trazermos, por isso, mais operadores nacionais e internacionais para o sector".
Segundo o Jornal de Angola, ainda nesta Quarta-feira, comitivas de Angola e da Bielorrússia estiveram reunidas, à margem da Cimeira dos BRICS, tendo o país europeu manifestado interesse em apoiar Angola no campo da segurança alimentar. "Vamos manter o foco no ramo da agricultura para assegurar a segurança alimentar. A Bielorrússia tem muito a oferecer, desde equipamentos agrícolas, fertilizantes e outros equipamentos", disse, na ocasião, Sergei Aleinir, ministro das Relações Exteriores da Bielorrússia, citado pelo Jornal de Angola.
