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País terá estratégia nacional do empreendedorismo nos próximos cinco anos

Irá surgir no país, no horizonte temporal de cinco anos, uma estratégia nacional do empreendedorismo. A informação foi avançada por João Nkossi, presidente do Conselho de Administração (PCA) do Instituto Nacional de Apoio à Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM).

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"Vamos testemunhar o surgimento nos próximos cinco anos da estratégia nacional do empreendedorismo", disse o PCA do instituto, em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA).

Existem "muitos jovens" a entrarem no mundo do empreendedorismo e, segundo adianta a RNA, um dos obstáculos do instituto passa por estar mais próximo desses empreendedores. Assim, de acordo com o responsável, a estratégia nacional do empreendedorismo poderá vir a dar resposta a esse desafio, bem como permitir o aparecimento do agente municipal do empreendedor.

"Nós temos muito jovens que estão a empreender, mas onde é que estão esses jovens? Nós não podemos pensar que os jovens só estão a empreender nas capitais, não, incluindo nos municípios, nas comunas, nós temos empreendedores", disse João Nkossi.

Em declarações à RNA, contou que andaram no interior, tendo constatado "quem é que efectivamente" está a empreender. "Nós andámos no interior, nos municípios e quantas vezes parámos o carro para saber quem é que efectivamente está a fazer esta iniciativa", disse.

"Então o que é que nós estamos a prever e, oportunamente claro o país vai debater, é termos uma estratégia de empreendedorismo, que nós vamos denominar empreendedorismo nos municípios. Mas nós temos que ter alguns olheiros, agentes municipais de empreendedorismo", acrescentou, citado pela RNA.

O responsável falou ainda sobre outros desafios do INAPEM, entre os quais a dinamização do ecossistema das start-ups. "Nós temos que identificar empreendedores a partir dos municípios, mulheres, jovens, aqueles empreendedores criativos que têm aí nos municípios, beneficiarem de apoios a partir dos municípios", disse, acrescentando que se deve "dinamizar o ecossistema das start-ups, onde as incubadoras têm que ter uma atenção especial" ou seja, "trabalhar no surgimento de uma legislação (...) tal como acontece com as cooperativas, a lei 22/15".

"Porque não também o mundo das start-ups ter uma legislação que vem efectivamente definir um conjunto de incentivos", completou, citado pela RNA.

Para finalizar, o PCA do INAPEM falou igualmente sobre os resultados do programa de apoio ao crédito reestruturado: "628 projectos desembolsados dos 1503 projectos aprovados, dos quais 26.3 mil milhões de kwanzas desembolsados".

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