Segundo um comunicado divulgado na rede social Facebook pela coligação, uma das oito forças partidárias que concorreram às eleições gerais da passada quarta-feira, tendo perdido os 16 assentos que tinha no parlamento, a decisão foi tomada pelo colégio presidencial da CASA-CE.
O partido entende que os resultados definitivos divulgados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), na Segunda-feira, que deram vitória, pela quinta vez, ao Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), “não reflectem a verdade eleitoral expressa nas urnas pelo povo soberano de Angola”.
A CASA-CE interpôs uma reclamação junto do órgão eleitoral e garante que “vai esgotar nos termos da Constituição e da lei todos os mecanismos legais para que seja, pela primeira vez, reposta a verdade eleitoral em Angola”.
O presidente do partido, Manuel Fernandes, promete falar “nos próximos tempos” sobre os actos desenvolvidos pela coligação em prol da reposição da verdade eleitoral, e sobre “os actos lesivos ao processo de votação”.
“A CASA-CE apela, de forma reiterada, à serenidade, coragem, firmeza e bom ânimo aos seus militantes e a todo o povo angolano interessado na reposição da verdade e justeza eleitorais”, conclui a nota.
Além da CASA-CE, também outros partidos da oposição como a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) e o Partido de Renovação Social (PRS) anunciaram que não reconhecem os resultados e que vão apresentar reclamações junto das instâncias legais.