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Política Morte de José Eduardo dos Santos

Cerimónias fúnebres de JES começam Sábado. Marcelo Rebelo de Sousa vai estar presente

As cerimónias fúnebres de José Eduardo dos Santos começam este Sábado e concluem-se no Domingo, data em que celebraria 80 anos, com um funeral de Estado na presença de vários chefes de Estado, incluindo Marcelo Rebelo de Sousa.

: Dora Pires/TSF
Dora Pires/TSF  

A Praça da República, onde se encontra o monumento fúnebre do primeiro presidente angolano, no Memorial António Agostinho Neto, foi novamente escolhida para as cerimónias fúnebres, depois de ter acolhido um velório público sem corpo logo após a morte de José Eduardo dos Santos, durante um luto nacional de sete dias.

Em declarações aos jornalistas, o ministro da Administração do Território e porta-voz da comissão encarregue de elaborar o programa das exéquias, Marcy Lopes, adiantou que a partir de Sábado poderão ser feitas homenagens públicas na Praça da República.

A urna sairá de manhã cedo da residência familiar no Miramar, em Luanda, com honras militares reduzidas, dirigindo-se em cortejo fúnebre para a Praça da República.

No Domingo haverá honras militares num programa que inclui música lírica, leitura de mensagens do estado angolano e da família, do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), da Fundação José Eduardo Santos e leitura do elogio fúnebre, bem como um culto ecuménico, acompanhado de grupos corais.

Após um momento de saudação e deposição de coroa de flores por parte do Presidente da República, segue-se a saída da urna com honras militares e início do cortejo fúnebre para o jazigo onde haverá uma cerimónia restrita, com representantes de governos estrangeiros.

Entre os convidados estão 21 delegações de alto nível, incluindo os Presidentes de Portugal, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Moçambique, Guiné-Bissau, República Democrática do Congo, República do Congo, Zimbabué e África do Sul, bem como representantes de Ruanda, Guiné Equatorial, Gabão, Namíbia, Timor-Leste e Zâmbia.

Serão ainda ouvidas 21 salvas de canhões, realizando-se um sobrevoo honorífico de aeronaves e manobras da Marinha angolana na baía da Chicala, sendo as cerimónias concluídas com a deposição da urna no jazigo com uma oração.

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