A medida foi vista com bons olhos por Rui Malaquias, economista, que em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA), admitiu que são medidas como estas que demontram que o BNA está atento aos pequenos detalhes.
"São de medidas como essas que o banco nacional tem que continuar a prestar atenção porque isto mostra que o banco central está atento aos pequenos detalhes que são pequenos para o sistema financeiro, mas são muito importantes para os utentes", indicou.
"Nesta situação em concreto, facilita o facto de se mudar a domiciliação de rendimentos e, por exemplo, de se pedir um crédito ou então mudar-se de um banco que não presta um bom serviço para outro que presta um serviço melhor", acrescentou.
O economista considerou que a circular é "oportuna", indicando que espera que o BNA "olhe para outros constrangimentos" que fazem com que os clientes não tenham "confiança no sistema financeiro".
Por sua vez, o gestor bancário Afonso Malaca, também em declarações à RNA, indicou que com estes novos procedimentos, "os clientes terão outras obrigações, que passam acima de tudo, que em caso de consulta junto dos bancos, os bancos têm obrigação de recorrer à certidão de risco de crédito de forma a encontrarem toda a informação financeira permitindo assim a mudança", disse.
O gestor explicou que neste tipo de procedimentos deve pautar "sempre o bom senso e aquilo que é a necessidade de cada uma das partes", uma vez que "a mobilidade de um cliente para outra entidade carece sempre da averiguação de modo a não perigar que o mesmo possa sair de uma ou outra instituição deixando uma situação que não permita o normal funcionamento desta ou aquela instituição".