De acordo com um estudo da Marktest, 71 por cento dos entrevistados concorda e apoia estas directivas do Executivo. Os inquiridos referiram ainda 'concordar totalmente' essencialmente por questões preventivas (56 por cento), por questões de saúde (44 por cento), para evitar a proliferação da doença (39 por cento) e por ser melhor para a população (39 por cento).
As províncias que manifestaram maior concordância com as medidas tomadas foram a do Huambo e a da Huíla, ambas com cerca de 76 por cento de respostas afirmativas à questão.
Em relação à atitude das pessoas que chegam de zonas onde a contaminação do vírus é mais elevada, verifica-se que a grande maioria dos angolanos tem receio da sua aproximação. Cerca de 82 por cento refere que aumentava as medidas de protecção e 90 por cento refere que evitava o contacto com essas pessoas, independentemente de estarem ou não contaminadas.
As províncias de Benguela e Huíla são aquelas onde a população refere, em maior número, que aumentava as medidas de protecção (87 e 86 por cento, respectivamente).
A províncias do Huambo e Huíla são aquelas cuja percentagem de entrevistados foi significativamente mais elevada em relação ao distanciamento físico para com os cidadãos vindos de províncias ou de países mais afectados (96 e 94 por cento de cada uma das províncias).
Em relação ao modo como as autoridades sanitárias estão a proceder face à pandemia, cerca de 63 por cento dos entrevistados consideram que estão a proceder 'bem' ou 'muito bem'.
Destaca-se de modo significativo a província da Huíla, com 73 por cento a referir que as autoridades sanitárias estão a proceder 'bem' ou 'muito bem'.
Quanto à actuação do Presidente da República face à pandemia, cerca de 73 por cento refere que João Lourenço está a proceder 'bem' ou 'muito bem'.
Uma vez mais, a província da Huíla destaca-se com cerca de 77 por cento de entrevistados que referem que o Presidente tem estado a governar 'bem' ou 'muito bem'.
Já em relação às informações oficiais divulgadas diariamente sobre a evolução da pandemia, 57 por cento dos entrevistados consideram-nas 'credíveis' ou 'muito credíveis'. A província de Luanda é a mais céptica (46 por cento acreditam nas informações), seguindo-se Huambo (68 por cento), Huíla (69 por cento) e Benguela (70 por cento).
A mais recente sondagem realizada pela Marktest abrangeu 53 por cento do território nacional, abordando as províncias de Luanda, Benguela, Huambo e Huíla. Foram realizadas 749 entrevistas.