Na mensagem dirigida ao presidente libanês, João Lourenço expressa o seu “profundo sentimento de tristeza”, sublinhando estar a acompanhar os acontecimentos com preocupação, na sequência das duas violentas explosões que abalaram a capital libanesa fazendo mais de uma centena de mortos.
O Chefe de Estado lamentou a perda de vidas humanas e os elevados prejuízos materiais que resultaram das explosões e “exprimiu sentimentos de solidariedade à nação libanesa e aos sinistrados, endereçando condolências às famílias enlutadas”.
Angola conta com uma significativa e próspera comunidade libanesa essencialmente ligada ao comércio.
Duas fortes explosões sucessivas sacudiram Beirute na Terça-feira, causando mais de uma centena de mortos e mais de 4000 feridos, segundo o último balanço feito pela Cruz Vermelha.
Até 300.000 pessoas terão ficado sem casa devido às explosões, segundo o governador da capital do Líbano, Marwan Abboud.
As violentas explosões deverão ter tido origem em materiais explosivos confiscados e armazenados há vários anos no porto da capital libanesa.
O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, revelou que cerca de 2750 toneladas de nitrato de amónio estavam armazenadas no depósito do porto de Beirute que explodiu.