"Temos estado a conversar com os sindicatos dos pilotos, dos trabalhadores assistente de bordo e temos negociado, os encontros de concertação decorrem, todo tipo de reivindicação não deve inviabilizar a continuidade da empresa", afirmou o presidente da comissão executiva da operadora, Rui Carreira.
O administrador, que falava em Luanda, num encontro com a comunicação social, confirmou que pilotos e assistentes de bordo da TAAG pretendem paralisar durante 10 dias, a partir de 5 de Setembro.
"Houve oficialmente sim uma declaração de greve e acredito que vamos a um bom termo", afirmou Rui Carreira, adiantando que a "perda real do poder de compra" nos salários consta das reivindicações.
Para o presidente executivo, em relação às preocupações dos pilotos, "muitas delas são legítimas, uma delas é perda real do poder de compra", mas, observou, "isso afecta todos”, embora no caso dos pilotos “evocam sempre razões de segurança".
“Temos que olhar para uma questão de estabilidade na dimensão de todos os profissionais da empresa, mas há muita vontade de dialogar entre as partes, tem havido muita razoabilidade nos argumentos e estou convicto que tudo vai acabar bem", admitiu.