Nina Fite, que cumpre esta Terça-feira o segundo e último dia da visita ao enclave, lembrou que, nos últimos 15 anos, os Estados Unidos disponibilizaram mais de 300 milhões de dólares, maioritariamente para projectos ligados ao combate à malária e ao VIH-Sida.
"O Governo dos Estados Unidos está pronto para continuar a ajudar Angola no domínio da saúde, fruto dos bons resultados alcançados no combate à malária e ao VIH-SIDA", declarou a diplomata norte-americana.
No que diz respeito aos resultados obtidos pelo Hospital Materno Infantil de Cabinda, Nina Fite considerou-os "extremamente fantásticos", uma vez que culminaram com a redução, para 0 por cento, na transmissão do vírus VIH-Sida de mãe para filho.
A embaixadora dos Estados Unidos em Angola garantiu também que, face a estes resultados em Cabinda, vai estudar com as autoridades angolanas a possibilidade de estender a experiência a outras regiões do país.
Nina Fite, no nosso país há apenas seis meses, visitou em Cabinda, além do Hospital Materno Infantil, vários empreendimentos socioeconómicos e sociais, com destaque para o Museu Regional, Centro de Aconselhamento do VIH-Sida, o porto de águas profundas do Caio e o campo petrolífero do Malongo.
Acreditada em Angola em Fevereiro deste ano pelo Presidente João Lourenço, a diplomata norte-americana afirmou então que o regresso de bancos norte-americanos e dos dólares só dependia de Angola.
Nina Fite regressou a Angola mais de uma década depois de ter ocupado, entre 2005 e 2013, o posto de chefe de secção política e económica da representação diplomática norte-americana na capital.
As relações diplomáticas entre Angola e os Estados Unidos foram formalmente estabelecidas em 1993. Os dois países têm como áreas preferenciais de cooperação bilateral a saúde, agricultura, finanças, desminagem e defesa e segurança, bem como a exploração de petróleo.