Segundo Aguinaldo Jaime, tal realidade, que começa agora a emergir em Angola, vai permitir que os bancos comerciais vejam como uma "mais-valia" o facto de se poder manter uma junção com o sector de seguros.
"Diversas instituições bancárias iniciaram já o processo de criação das suas próprias companhias de seguros. O capital social de 10 milhões de dólares, necessário para a abertura de uma companhia de seguros em Angola, constitui um valor significativo, tendo em conta o contexto de crise que o país atravessa", disse.
Adiantou, no entanto, haver empresários dispostos a aplicar as suas poupanças na criação de novas seguradoras, uma iniciativa que o órgão regulador dos seguros aplaude, por demonstrar confiança no futuro da economia.
"Actualmente o sector inclui 56 sociedades de mediação e corretagem, 56 sociedades de mediação e corretagem, 399 angariadores de seguros, seis sociedades gestoras de fundos de pensões e três companhias seguros que gerem, em conjunto, 26 fundos, o que é bom para o mercado", rematou.
Constituídas pela primeira vez em Angola em 1922, no final do período colonial, em 1975, existiam 26 seguradoras licenciadas.