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Defesa

Vistos falsos levam SEF português a verificar documentos de quem voa de Luanda

O Serviço de Emigração e Fronteiras (SEF) português passou a verificar, ainda no interior das aeronaves provenientes de Luanda, a validade dos documentos de passageiros, devido à "elevada quantidade" de documentos falsos que estão a ser detectados.

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A informação foi prestada à Lusa, em Luanda, através do Ministério das Relações Exteriores de Angola, e consta de um aviso do Instituto das Comunidades Angolanas no Exterior e Serviços Consulares dirigido a companhias Aéreas, agências de viagens e turismo e ao público em geral.

A medida, acrescenta, está em vigor desde o dia 26 de Junho e envolve, ainda no interior das aeronaves, a "revista e verificação da validade dos documentos de viagem e vistos de entrada dos passageiros provenientes de Angola".

"Esse procedimento deve-se à elevada quantidade de vistos de entrada falsificados e de passaportes obtidos de modo irregular, portados por cidadãos supostamente angolanos que viajam com destino a Portugal", esclarece o documento, das autoridades nacionais.

Não é adiantada mais informação sobre estas medidas, mas algumas fontes em Luanda acrescentaram à Lusa que na origem dos documentos falsificados detectados nos aeroportos portugueses de Lisboa e do Porto (rotas directas das companhias aéreas que viajam de Luanda, a angolana TAAG e a portuguesa TAP) estão, nomeadamente, cidadãos da vizinha República Democrática do Congo, que tentam entrar na Europa através de Portugal.

"Os passageiros que não reúnam os requisitos migratórios exigidos, ao desembarcarem nos aeroportos de Portugal, serão aplicadas as medidas exigidas previstas por lei, nomeadamente, o repatriamento compulsivo e imediato para o país de origem", recorda apenas a nota da diplomacia angolana.

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