A decisão foi tomada pelo Ministério do Ensino Superior, conforme comunicado enviado a todas as instituições de ensino superior do país, ao qual a Lusa teve acesso, orientando uma pausa académica extraordinária entre 21 e 25 de Agosto, por estar "prevista a participação de docentes, discentes e funcionários administrativo" no processo eleitoral.
A decisão, confirmada pelo ministro António Miguel André, refere que está igualmente prevista a "ocupação de algumas estruturas pertencentes às instituições de ensino superior no referido escrutínio".
Mais de 240 mil alunos frequentam o ensino superior nas universidades públicas e privadas que cobrem praticamente a totalidade das 18 províncias do país.
Instalações de várias universidades, tal como as escolas, serão utilizadas na Quarta-feira como assembleias de voto, por orientação da Comissão Nacional Eleitoral.
A Comissão Nacional Eleitoral de Angola constituiu 12.512 assembleias de voto, que incluem 25.873 mesas de voto, algumas a serem instaladas em escolas e em tendas por todo o país, com o escrutínio centralizado nas capitais de província e em Luanda, estando 9.317.294 eleitores em condições de votar.