Numa nota sobre a safra de 2017/2018, a Biocom informa que no período em referência foram igualmente geradas 26.258 megawatts de energia eléctrica.
A companhia sublinha que, investimentos na mais alta tecnologia para o aumento da produtividade na produção do açúcar, etanol e da energia, além da redução de custos, criaram condições de competir no mercado nacional e promover o desenvolvimento agro-industrial de Angola.
De acordo com o documento, este é o balanço parcial da safra de 2017, que visualizam o alcance das metas previstas para o corrente ano.
"Os processos na Biocom são na sua maioria mecanizados e contam, inclusive, com a utilização de GPS, para medição de área e criação de mapas temáticos de fertilidade para aplicação de correctivos, que melhoram a produtividade e padronizam o crescimento do canavial, entre outros", salienta a nota.
A alta tecnologia utilizada verifica-se nos tractores utilizados na área agrícola, "equipados com pilotos automáticos, que actuam, desde o preparo do solo até ao plantio", garantindo assim trajectos precisos, bastando ao operador guiar o veículo e verificar se a rota traçada está a ser cumprida.
A Biocom investiu 12 milhões de dólares na compra de novos equipamentos para preparação da safra 2017/2018, prevendo um crescimento de 15 por cento na produção de açúcar.
No leque de novas aquisições constam colhedoras de cana-de-açúcar, tractores agrícolas, equipamentos para produção de biomassa, bem como outros equipamentos de auxílio à preparação do solo e plantio.
Além dos brasileiros da Odebrecht, que lideram o projecto, a Biocom é participada pelos angolanos da Sonangol e do grupo Cochan.